A infância do centauro
Eu venho do caos primordial.
Percorri as searas da escuridão
(caminhos que não sei).
Desse tempo sem memória
nasce a consciência dos dias
(como não sei, invento).
Fantasma de barro,
preciso de um amálgama
e que teus olhos me afirmem.
Sou um centauro escarlate
e galopar na infância
é a minha metafísica.
José Inácio Vieira de Melo
Olho d'Água do Pai Mané - AL (1968)
Nenhum comentário:
Postar um comentário